Os criminosos, baseados na Argentina e no Brasil, se aproveitam da ineficiência burocrática dos ritos de imigração e da fiscalização deficiente. A questão burocrática é uma das que mais leva os imigrantes à ilegalidade.

Aumenta a ação de ‘coiotes’ na fronteira Sul. De acordo com a PF, foram registradas 12 ocorrências nos últimos 30 dias em Uruguaiana.

O caso de um argentino e um brasileiro, presos na região por tentar introduzir um camaronês ilegalmente no país, é retrato desse tipo de crime que vem aumentando.

As atividades ilegais dos ‘coiotes’ preocupam a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil seccional gaúcha (OAB-RS). Segundo a instância, é importante fazer o combate a estes grupos, já que com a melhora da situação econômica do Brasil, o país será cada vez mais alvo dos atravessadores.

As vítimas são, na maioria dos casos, oriundas de países africanos, Coréia e China em busca de oportunidades no Brasil. São pessoas que tem medo de se submeter ao trâmite ou que já tiveram negada a entrada no Brasil.

Não são indivíduos que tem ligações com tráfico de drogas ou outros crimes. São vítimas exploradas pelos chamados coiotes, e não criminosos, de acordo com a Polícia Federal.

Os criminosos, baseados na Argentina e no Brasil, se aproveitam da ineficiência burocrática dos ritos de imigração e da fiscalização deficiente. A questão burocrática é uma das que mais leva os imigrantes à ilegalidade, conforme a presidência da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos (CCDH) da Assembléia Legislativa de RGS.

(Agências)