Carlos Enrique Ruiz Ferreira, doutor em Ciências Políticas pela USP e professor de Relações Internacionais UEPB, propõe neste artigo uma reflexão sobre o fenômeno migratório e mais particularmente a figura do imigrante enquanto portadora em si de uma centelha subversiva que desafia o paradigma da Soberania territorial. Para discutir essa hipótese, ele se refere, num primeiro momento, à filosofi a da muralha – lógica soberananacional -. Lógica que diferencia negativamente o eu do outro, o cidadão nacional do estrangeiro. Num segundo momento, ele expõe certas bases conceituais de uma lógica / filosofia oposta àquela; ou seja, a filosofia universal-cosmopolita. Ele faz, portanto, considerações sobre essas duas lógicas (ambas dotadas de larga tradição no pensamento político ocidental) e busca mostrar como o “imigrante” pode representar e fazer aflorar um cosmopolitismo utópico que visualiza e defende um mundo sem fronteiras.

O artigo se inscreve nos marcos de um projeto desenvolvido no Programa de Pós Graduação em Relações Internacionais da UEPB: “As migrações internacionais: sobre os conceitos teóricos e o aprofundamento da análise da situação contemporânea dos imigrantes brasileiros.”, com auxílio financeiro do PROPESQ da Universidade Estadual da Paraíba (2011-2013).

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