Adeus, ó pátria, partimos para outras plagas. Partimos para o Brasil. Só as dívidas deixamos aqui. Procuramos novas paragens onde há ouro como areia. Hurra, Hurra. Breve chegaremos ao Brasil.

Em comunidades agrícolas do interior do Brasil, os colonos haviam formado grupos bastante coesos desde o século XIX, praticamente  auto-suficientes e pouco receptivos às influências externas. Eles utilizavam o alemão nas suas instituições escolares, recreativas ou culturais e mantinham hábitos alimentares, práticas religiosas e arquitetura típica.

O estudo de Nara Maria Carlos de Santana apresenta uma breve história da colonização alemã no Brasil e analisa os conflitos no interior das comunidades germânicas em formação no sul do país bem como o contato inicial destas com o modelo de nação alemã e seus conflitos interétnicos e com a comunidade brasileira.

O trabalho não pretende dar conta de um fenômeno como o da imigração alemã e suas colônias, visto a heterogeneidade interna dos grupos e o espaço destinado a essa discussão. A análise visa entender o processo de criação da identidade deste grupo de colonos frente à sociedade brasileira de maneira geral.

A história destes imigrantes foi caracterizada por uma série de conflitos. Alguns destes conflitos eram de ordem nacionalista e racista.

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