
Em uma tentativa afetivo-política de trocarmos experiências nesse cenário latino-americano tão difícil e que demanda diferentes modos de resistência, articulamo-nos para recuperar aprendizados sobre mulheres, migrações e trabalho a partir de diversas vivencias e expressões artísticas: palhaçaria, contação de histórias, documentário, Teatro das Oprimidas, poesia. Com todas essas formas de contestação procuramos incomodar com as nossas potências.
Ser mulher, ser migrante, ser trabalhadora é resistir às várias tentativas de ser invisibilizadas, silenciadas, menosprezadas. Portanto, nesse encontro queremos compartilhar as experiências de mulheres e coletivos que Existem porque Resistem, abrindo o diálogo para saber como criar possíveis alianças entre nós, como criar redes e circularidades a partir dos nossos diversos lugares de enunciação atravessados pela migração e trabalho, assim como nos interessamos em gerar um espaço onde cada uma e todas possam dar nome e voz às suas origens e suas memorias.
Convidamos a todas as pessoas interessadas para nosso evento EXISTIMOS PORQUE RESISTIMOS.
DATA E LOCAL:
Terça-feira, 16 de outubro das 18h às 23h, no Centro do Teatro do Oprimido, localizado na Av. Mem de Sá 31, Lapa – Rio de Janeiro.
PARTICIPAÇÕES:
Julieta Hernández – Miss Jujuba
Venezuelana, residente em Brasil há dois anos, artista de rua, palhaça, artesã.
Ana Lucía Lagunes Gasca
Mexicana, dividindo as experiências de dois grupos de teatro que vem acompanhando no seus processos como mulheres migrantes, construindo uma cidadania perigosa em Chiapas, México: “Juntas Libres de Violencia” y “Svayich Antsetik”.
Marias do Brasil – Grupo de Teatro das Oprimidas – Brasil
As Marias do Brasil, do Centro de Teatro do Oprimido, é um grupo de Mulheres Trabalhadoras Domésticas que através do Teatro Fórum discutem as leis trabalhistas para a categoria.
O grupo completou 20 anos e nas apresentações passavam abaixo-assinados reivindicando o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Mesmo depois das conquistas de direitos, as Marias do Brasil ainda prosseguem com essa discussão a fim de conscientizar a categoria a exigir seus direitos.
Rosana Reategui- “Manos que cuentan”- Perú
É atriz, educadora e narradora oral, formada em Licenciatura em Artes Cênicas pela Escola de Teatro da UNIRIO, integrante fundadora do grupo Os Tapetes Contadores de Histórias. Em 2005 criou, junto com artesãs arpilleras peruanas, o projeto Manos que Cuentan, livros bordados de tradição oral.
Rosana Reátegui vem delineando sua trajetória a partir da busca sobre o processo criativo do narrador- ator performer em diferentes espaços cênicos. Assim como pesquisa sobre narrativas femininas e as manifestações das oralidades indígenas latino-americanas.
Savana Fontes- Brasil
Além disso:
Roda de conversa
Palco aberto
Feirinha de economia feminista solidária
Comidas e bebidas
*Tragam os seus saberes para o Palco Aberto!
PARTICIPAÇÕES:
Julieta Hernández – Miss Jujuba
Venezuelana, residente em Brasil há dois anos, artista de rua, palhaça, artesã.
Ana Lucía Lagunes Gasca
Mexicana, dividindo as experiências de dois grupos de teatro que vem acompanhando no seus processos como mulheres migrantes, construindo uma cidadania perigosa em Chiapas, México: “Juntas Libres de Violencia” y “Svayich Antsetik”.
Marias do Brasil – Grupo de Teatro das Oprimidas – Brasil
As Marias do Brasil, do Centro de Teatro do Oprimido, é um grupo de Mulheres Trabalhadoras Domésticas que através do Teatro Fórum discutem as leis trabalhistas para a categoria.
O grupo completou 20 anos e nas apresentações passavam abaixo-assinados reivindicando o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Mesmo depois das conquistas de direitos, as Marias do Brasil ainda prosseguem com essa discussão a fim de conscientizar a categoria a exigir seus direitos.
Rosana Reategui- “Manos que cuentan”- Perú
É atriz, educadora e narradora oral, formada em Licenciatura em Artes Cênicas pela Escola de Teatro da UNIRIO, integrante fundadora do grupo Os Tapetes Contadores de Histórias. Em 2005 criou, junto com artesãs arpilleras peruanas, o projeto Manos que Cuentan, livros bordados de tradição oral.
Rosana Reátegui vem delineando sua trajetória a partir da busca sobre o processo criativo do narrador- ator performer em diferentes espaços cênicos. Assim como pesquisa sobre narrativas femininas e as manifestações das oralidades indígenas latino-americanas.
Savana Fontes- Brasil
Além disso:
Roda de conversa
Palco aberto
Feirinha de economia feminista solidária
Comidas e bebidas
*Tragam os seus saberes para o Palco Aberto!
Evento organizado por diferentes e diversas mãos de mulheres migrantes em parceria com o Centro do Teatro do Oprimido: https://www.facebook.com/CentroTeatroOprimido/
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Ana León