Venezuelanos que moravam na comunidade Dubai buscavam vida melhor no Brasil: ‘sinto que perdi o pouco que tinha’
O G1 contou a história das mais de 40 famílias venezuelanas que sofreram com a ação de desocupação da Comunidade Dubai, localizada na zona sul de João Pessoa. Os migrantes viviam bem integrados com os cerca de 800 locais que também residiam no local. Com as casas e barracos demolidos, tiveram que ir para ginásios e escolas da capital paraibana. A ação de desocupação se deu de forma repentina, com pertences espalhados em espaços sem divisões e com pouco diálogo: “Eu não entendi o que os policiais diziam, era ruim de entender. Depois percebi que eles estavam me mandando sair, mas eu não sabia para onde. Só tinha uma TV e uma geladeira, as duas quebraram na confusão”, contou a venezuelana Viviana.
‘Coiotes’ são presos por cobrar por travessia ilegal de migrantes na fronteira do Brasil com a Venezuela
11 pessoas foram presas em Paracaima (Roraima), suspeitas de atuarem promovendo a entrada ilegal de estrangeiros no Brasil a partir da fronteira com a Venezuela. Conta o G1 que os suspeitos, ao serem flagrados pelos policiais, confessaram cobrar R$50 por pessoa para facilitar a entrada dos migrantes no país. No entanto, os estrangeiros afirmam que pagaram R$120, além de mais R$200 para um taxista levá-los de Paracaima até Boa Vista.

Migrantes venezuelanos na América Latina serão 8,9 milhões em 2022
A Organização das Nações Unidas (ONU) informou que, até o fim de 2022, cerca de 8,9 milhões de venezuelanos estarão radicados nos países vizinhos da América Latina na condição de migrantes ou refugiados. Esse número supera os atuais 6 milhões. Eduardo Stein, representante especial conjunto da agência da ONU para refugiados (Acnur) e da Organização Internacional das Migrações (OIM), lembra que, para além de intervenções imediatas para salvar vidas, os venezuelanos necessitarão de programas que fortaleçam os processos de reconhecimento de títulos acadêmicos e certificações profissionais, meios de subsistência, geração de recursos e que combatam a xenofobia. Matéria da Agência Brasil.
Evangélicos constroem vila no Paraná para cristãos afegãos que fugiram do Talibã
A Missão em Apoio à Igreja Sofredora (MAIS), grupo religioso que se dedica a ajudar cristãos perseguidos em distintos cantos do mundo, está apoiando um grupo de 73 afegãos que deixaram seus países fugindo do Talibã e se estabeleceram no Paraná. No limite entre as cidades de Colombo e Almirante Tamandaré, nos arredores de Curitiba, o MAIS construiu seis alojamentos e oito casas para receber os indivíduos que obtiveram visto humanitário do governo brasileiro. Nas próximas semanas, novas residências serão inauguradas. Em reportagem da Folha de SP, os afegãos cristãos falaram sobre a emoção que foi, pela primeira vez, poder celebrar o Natal sem receios e sobre os planos para o futuro – eles devem ser direcionados para outras cidades no Brasil. O MAIS faz ainda um apelo para que igrejas evangélicas “adotem” uma ou mais famílias refugiadas por ao menos um ano, custeando aluguel e outras despesas básicas.
Governo de Minas prevê para 2022 Plano de ações para acolhimento de refugiados, migrantes, apátridas e repatriados
O Governo de Minas Gerais está planejando para este ano um programa de acolhimento de refugiados, migrantes, apátridas e repatriados. Desenvolvido pela Secretaria do Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) e com a participação de 278 pessoas refugiadas, migrantes e apátridas de 29 nacionalidades, o Plano Estadual de Política para Refugiados, Migrantes Apátridas e Retornados de Minas Gerais busca propor ações em diferentes âmbitos como assistência social, acesso à moradia e educação, proteção aos direitos humanos e combate ao preconceito. Informação do Diário do Comércio.
União Europeia cria sistema nas sombras para impedir migrantes de chegar à Europa
A União Europeia tem equipado e treinado uma organização paramilitar ligada às milícias da Líbia para patrulhar o Mediterrâneo e evitar a chegada de migrantes africanos na Europa. A prática sabota operações de resgate humanitário e viola direitos humanos ao submeter diversas pessoas à prisão ilegal, torturas, estupros, extorsão e assassinatos. A Folha de SP conta a história na série “The Outlaw Ocean Project”.
Por que a migração de brasileiros para os EUA explodiu
O governo mexicano sofreu pressão dos Estados Unidos para voltar a exigir visto para os brasileiros que viajarem ao México, o que foi anunciado em 11/12. O objetivo da medida é reduzir o volume de brasileiros tentando cruzar ilegalmente a fronteira entre os dois países: em 2021, 56,9 mil brasileiros foram detidos nessa situação, um recorde nos anos recentes. Como conta a Deutsche Welle, o crescimento desse fluxo foi justificado pela crise econômica decorrente da pandemia de Covid-19, a rede de brasileiros nos EUA cada vez mais estruturada e a expectativa de que o governo Joe Biden tivesse uma política mais favorável aos migrantes – o que acabou não se confirmando.
Brasileiros deportados dos EUA relatam humilhação, racismo e maus-tratos
A Folha de SP conta que brasileiros que tentam entrar ilegalmente nos EUA sofrem humilhação, racismo e maus-tratos. Os migrantes, mantidos em centros de detenção após a travessia frustrada, sofrem diversos tipos de abusos – de agressões verbais à excesso de pimenta nas refeições, passando pelo uso de algemas nos voos de deportação. Os brasileiros presos acabam sendo deportados em voos fretados dos EUA para principalmente Minas Gerais – cerca de 70% dos deportados são provenientes do estado mineiro.
Mundo registrou cerca de 281 milhões de migrantes internacionais no ano passado
A Organização das Nações Unidas (ONU) lançou em dezembro o Relatório Mundial sobre Migração 2022. De acordo com o documento, são 281 milhões de migrantes internacionais espalhados pelo mundo, o que equivale a 3,6% da população global. Fonte: Nações Unidas

