Começa hoje, dia 12 de abril, a 28a edição do festival de documentários “É Tudo Verdade”. O festival volta a acontecer de forma presencial, e exibirá até 23 de abril 72 produções oriundas de 34 países em salas de cinema de São Paulo e Rio de Janeiro. Na capital paulista, as sessões acontecem no Cine Marquise, Cinemateca Brasileira (Salas Grande Otelo e Oscarito), Sesc 24 de Maio, Instituto Moreira Salles e no Centro Cultural São Paulo. Já no Rio de Janeiro, os filmes serão exibidos no Estação NET Botafogo e no Estação NET Rio. O festival é gratuito e os ingressos são retirados nos cinemas.

Separamos seis filmes, produzidos no Brasil, Canadá, Armênia e Itália, que possuem relação com a questão migratória e o intercultural. Bons filmes!

AMERICANO: UMA ODISSEIA A 1947, de Danny Wu

No começo dos anos 1940, o diretor Orson Welles está vivendo uma ascensão meteórica em Hollywood. Quando a Segunda Guerra Mundial eclode, um garoto estadunidense faz uma visita ao exterior e um soldado estadunidense se alista no exército.

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HENRIQUE OSWALD, de Humberto Mauro

Vistas do Rio de Janeiro, São Paulo e Florença ilustram dados biográficos do pianista, compositor e diplomata brasileiro Henrique Oswald. Suas obras são enumeradas, enquanto partituras são folheadas. Tendo ao fundo o retrato de Oswald, um solista executa sua música.

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NADA SOBRE MEU PAI, de Susanna Lira

A busca da diretora Susanna Lira pela história de seu pai, que ela nunca conheceu. Filha de um jovem guerrilheiro equatoriano, que veio para o Brasil lutar contra a ditadura militar na década de 1970, ela vai até Quito, terra natal do pai, e expõe sua história para dezenas de veículos da imprensa equatoriana. Em forma de road movie, ela se encontra com possíveis pais que respondem aos anúncios divulgados na imprensa.

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O CONTATO, de Vicente Ferraz

Na tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Venezuela, em um vasto e pouco conhecido território chamado “Cabeça de Cachorro”, o filme acompanha as travessias feitas por personagens que transitam entre suas aldeias e a cidade indígena de São Gabriel da Cachoeira. Capta-se um universo de trocas multiétnicas, de grande diversidade linguística, de trocas e de buscas por novos conhecimentos. E se evidencia a relação dos povos originários com seus sonhos e com suas práticas místicas e aponta os caminhos de sobrevivência desses povos que habitam uma região de extrema beleza, mas que hoje está ameaçada pelo narco-garimpo.

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O DESPERTAR DE AURORA, de Inna Sahakyan

Imagem: “É Tudo Verdade”

Com 14 anos apenas, Aurora perdeu tudo durante o horror do genocídio armênio. Dois anos depois, com sorte e coragem extraordinária, ela fugiu para Nova York, onde sua história se tornou uma sensação midiática. Fazendo o papel de si mesma em Auction of Souls (Leilão de Almas, 1919), um dos primeiros blockbusters de Hollywood, Aurora se tornou o rosto de uma das maiores campanhas de caridade da história dos Estados Unidos. Mesclando animação, entrevistas com a própria Aurora e 18 minutos de filmagens desse épico mudo perdido, Despertar de Aurora revela a história esquecida de uma sobrevivente.

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PROIBIDO PARA CÃES E ITALIANOS, de Alain Uguetto

No início do século 20, a vila da família Ughetto ficava no Norte da Itália. Viver na região havia ficado muito difícil e os Ughetto sonhavam com uma vida melhor no exterior. Reza a lenda que Luigi Ughetto cruzou os alpes para começar uma vida nova na França, mudando assim o destino de sua amada família para sempre. Seu neto viaja no tempo para revisitar a história da família.

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Serviço:

Festival É Tudo Verdade 2023

Site: http://etudoverdade.com.br/br/home/

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