Os que tentam descrever a migração convivem com o permanente desafio de trazer para o campo do simbólico aquilo que está sempre aquém na razão das palavras. Quem foi ou é migrante raramente sente que o descrito aos outros explica todo o vivido. Aquela ‘essência’ é guardada somente consigo, nas lembranças pessoais, nas nostalgias e afetos experimentados pelos olhos e pela carne.
literatura
A palavra do migrante
Em outubro de 2003, uma pequena embarcação carregada de migrantes somalis naufragou no mar Mediterrâneo, na costa da ilha de Lampedusa. Morreram treze pessoas, relata Igiaba Scego no romance autobiográfico Minha casa é onde estou (2018). A escritora italiana, nascida… Leia mais ›
Mulheres refugiadas que produzem cultura no Brasil e uma abordagem em profundidade: conheça trabalho o de Júlia Motta, mestranda da UFF
Seu percurso na pesquisa de mestrado “Quando nos deslocamos, perdemos o chão. Nunca nossas raízes. Narrativas de mulheres fazedoras de cultura em situação de refúgio no Rio de Janeiro” na UFF tem sido muito interessante.